Repudiamos veementemente a postura autoritária e persecutória da Prefeitura Municipal de João Pessoa contra trabalhadores/as que lutam em defesa da Educação de João Pessoa. A gestão de Luciano Cartaxo (PT) amplia a perseguição por meio de nota publicada em 01 de abril, aniversário da Ditadura Civil Militar Brasileira.

      A nota da Prefeitura fala em diálogo, negociação e ilegalidade da greve. Por outro lado o Prefeito tenta esconder que optou pela judicialização em detrimento do diálogo; trata de imposição dos/as Trabalhadores/as, mas afirma só querer negociar em agosto, quando a data base para revisão salarial é em janeiro. Como se não bastasse camuflar a realidade com joguetes de palavras, o Prefeito ameaça cortar salário dos/as efetivos/as, demitir prestadores/as de serviço e abrir inquérito administrativo contra efetivos/as em estágio probatório.

    Essa postura autoritária imposta em pleno aniversário de 51 anos de uma das mais cruéis Ditaduras do nosso país não aparenta ser mero acaso, mas uma ameaça de quem não tem disposição ao diálogo. Com tal medida o Prefeito Luciano Cartaxo (PT) coloca em risco o ano letivo de 60 mil alunos/as da rede municipal.

     Ao tempo que o Conselho Regional de Serviço Social da Paraíba (CRESS/PB) repudia a postura arbitrária da Prefeitura de João Pessoa e apoia a greve dos/as Trabalhadores da Educação em defesa da Educação Pública da capital paraibana, apela para que o Prefeito Luciano Cartaxo reveja a postura apresentada na nota publicada em 01 de abril e abra diálogo propositivo com os/as trabalhadores/as.

 Conselho Regional de Serviço Social 13ª Região – Paraíba

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