Neste 1º de abril, CFESS relembra a ditadura civil-militar (1964-1985), que sequestrou, torturou e matou as pessoas, inclusive assistentes sociais, que ousaram lutar por liberdades democráticas e direitos humanos.
A memória sobre esse período histórico no nosso país precisa ser resgatada em nome de pessoas que morreram e que não podem jamais ser esquecidas. Memória também para alimentar a formação de consciência histórica, política e crítica voltada à democracia e contrária a toda forma de repressão, opressão, torturas e violências, típicas do regime ditatorial.
Contar para as novas gerações sobre um período de terror vivido no país trata-se de uma denúncia que contribui para o enfrentamento da banalização e do escárnio sobre a ditatura brasileira, exemplificadas em frases como “no período da ditadura, deviam ter fuzilado uns 30 mil” e “o erro da ditadura foi torturar e não matar”. E que corre ser o risco de ser repetida, tendo em vista recente tentativa golpista do 8 de janeiro de 2023.
É importante registrar a lembrança de todas as mulheres que foram vítimas da ditadura civil-militar no Brasil, incluindo muitas assistentes sociais, que lutaram bravamente pela democracia e passaram por diversas repressões e torturas. Relembrar também a vida ceifadas dos povos indígenas assassinados no período ditatorial.
Conheça o projeto Serviço Social, Memórias e Resistências contra a Ditadura, que recupera, por meio de vídeo, texto e arte, histórias de vida de algumas assistentes sociais que lutaram contra a ditatura. Com o projeto, o CFESS não só desvelou sofrimentos impostos a elas, mas valorizou seu compromisso (e sacrifício) por justiça social e direitos humanos.
Um Serviço Social comprometido com as históricas lutas da classe trabalhadora e com a liberdade.
Confira a seleção de material sobre o tema!
#DescricaoDaImagem: um conjunto de cards simulam páginas envelhecidas com artes que ilustram a violência militar – com tanques e soldados – contra as mulheres assistentes sociais, entre elas, Marilda Iamamoto, Bia Abramides, Cândida Magalhães
Por: @cfessoficial