Fonte: http://www.jornaldaparaiba.com.br/noticia/141033_servidores-denunciam-atrasos-em-santa-rita

Servidores das unidades de Assistência Social do município estão recebendo salários de outubro e denunciam falta de pagamento.

A Prefeitura de Santa Rita pagou somente ontem a folha de outubro dos servidores dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) do município. O Conselho Regional de Serviço Social da Paraíba (Cress-PB) denunciou que todos os servidores dos Centros foram exonerados no mês novembro, no entanto não recebiam seus vencimentos desde o mês de setembro.

Durante uma inspeção em duas unidades da Assistência Social, o Cress recebeu denúncia de demissão em massa dos profissionais lotados nos Cras e Creas. De acordo com o presidente do Conselho, Tárcio Teixeira, apesar de terem sido exonerados ainda no início do mês passado, a maioria dos servidores continuou desempenhando suas funções até o dia 27 de novembro, quando foram comunicados oficialmente sobre suas exonerações.

Com os serviços de assistência social paralisados, a Secretaria de Ação Social convocou os servidores a retornarem ao trabalho, no entanto, ainda sem quitar a folha de pagamento de novembro. Conforme Tárcio Teixeira, todos os servidores demitidos reassumiram suas funções, porém, o pagamento do mês de novembro ainda é indefinido. “Não tem ponto eletrônico, então eles só podem comprovar que trabalharam através de pareceres de atendimentos feitos em todo mês de novembro”, explicou.

A secretária de Ação Social de Santa Rita, Cícera da Nóbrega Silva, admitiu os atrasos nos pagamentos e afirmou que a folha de outubro teria sido paga ontem. Questionada sobre o pagamento dos salários do mês de novembro e demissão dos funcionários do Creas e Cras, a secretária disse que não iria se pronunciar através de entrevista por telefone.

A demora no pagamento dos funcionários será investigada pelo Ministério Público em Santa Rita através de um procedimento. “Assim que recebermos a denúncia, nós iremos investigá-la. Se estes funcionários trabalharam, eles têm o direito de receber”, disse o promotor Manuel Serejo.